O VI Simtec (Simpósio de Profissionais da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp) encerrou nesta quarta-feira, 28 de setembro, com a marca de ser um instrumento de respeito e valorização a todos os profissionais da Unicamp e de seguir como referência em Gestão Pública.

Entre 25 e 28 de setembro, o evento  organizado pelo Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS), da Reitoria da Universidade, ofereceu à comunidade universitária e ao público em geral, palestras e atividades inovadoras. O tema desta edição foi: “UNICAMP 50 ANOS - Memórias, experiências e trajetórias profissionais”.

A Unicamp foi palco para o Chefs na Praça; para a exposição de 269 trabalhos dos funcionários; para o debate entre reitores sobre a construção e o futuro da Unicamp; e para as palestras dos professores Leandro Karnal, Silvia Regina Brandalise e Olga von Simson; e dos técnicos Antônio Faggiani e Orlando Furlan.

Foi marcante e emocionante também a homenagem feita aos funcionários eleitos pelas unidades da Unicamp, que lotou o auditório em clima festivo e de muito orgulho aos participantes. Foram destaques, ainda, a participação do Coral Zíper na Boca e do Grupo Cupinzeiro, entre outras apresentações.
 

Novos Desafios

Edison Lins, coordenador do GGBS, iniciou a solenidade de encerramento, agradecendo a equipe de apoio e organização ea todos os órgãos, departamentos, unidades da Unicamp e patrocinadores que participaram do Simtec, que contribuíram com o sucesso de uma forma direta e indireta.

“O Simtec surgiu em 1997 com a vontade e o posicionamento dos funcionários em mostrar que são também importantes na Unicamp. O evento foi reconhecido institucionalmente e, depois, o GGBS incorporou, no sentido de reforçar e consolidar este posicionamento. A edição deste ano foi um marco e, agora, terá novos desafios, que remetem a outro patamar, pois a ideia é tornar-se um evento que extrapola a esfera estadual para ser também uma referência nacional”, afirmou Lins.

Gustavo Cravo, sociólogo e técnico em assuntos educacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que integra a Pró-Reitoria de Pessoal da universidade carioca, participou do VI Simtec a convite do GGBS da Unicamp. Participou também do evento, Adelon Moura, chefe de secção de Desenvolvimento da UFRJ. Ambos vieram conhecer a estrutura e o formato do evento para aplicação de novidades no Seminário de Integração de Técnicos Administrativos em Educação (Simtae).

Cravo disse que o Simtec da Unicamp já é uma referência no País e abre um novo caminho a ser seguido. “O Simtec é pioneiro, pois está em sua sexta edição e apresenta uma organização qualificada a ser compartilhada”, afirmou. “A estrutura montada, as palestras e o número elevado de trabalhos apresentados comprovam essa qualidade”, disse. “Muitas das práticas desenvolvidas pelo Simtec serão adaptadas para a UFRJ”, afirmou.

Na opinião de Cravo, a divulgação eletrônica dos trabalhos disponibilizada pelo VI Simtec via Web ampliou também a capacidade de troca de informações entre as universidades e fortaleceu a proposta de união de trabalhos e experiências vivenciadas no dia-a-dia das universidades em eventos e simpósios de profissionais. “Um novo caminho a ser seguido foi apresentado e servirá de exemplo para todos os centros de formação do conhecimento”, concluiu.
 

Destaques

Raquel Meneguello, pró-reitora de Pós-Graduação da Unicamp, elogiou a organização do VI Simtec e destacou os trabalhos expostos no Ginásio Multidisciplinar. “A quantidade e a variedade dos trabalhos de qualidade apresentados reuniu um acervo fantástico que poderá ser utilizado por não só nas outras unidades da Unicamp, mas também em outras universidades. Foi fantástico e isso mostra a importância do trabalho coletivo para o sucesso”, afirmou.

Alvaro Penteado Crosta, coordenador geral de Gabinete da reitoria da Unicamp, afirmou que sentiu orgulho e uma alegria enorme em ter participado do evento. “Foi um privilégio ver todos os reitores da Unicamp na abertura do Simtec, revelando detalhes da construção da universidade nestes cinquenta anos de existência”, afirmou.
 
“Conheci também os trabalhos dos funcionários na exposição em pôsteres, que retrataram com abrangência e qualidade as propostas de melhorias para a universidade, mostrando que os funcionários foram fundamentais nas cinco décadas de existência e que serão fundamentais também para a continuidade”, comentou.

As homenagens feitas aos funcionários foram também emocionantes, segundo Crosta. “Foi um evento bonito, um dia especial, com o auditório lotado por pessoas que se dedicaram diariamente à universidade. Foi fenomenal”, disse. “Parabéns a todos que organizaram o Simtec, aos palestrantes e aos artistas que abrilhantaram com suas apresentações”, concluiu.

OsvaldirParanto, chefe adjunto de Gabinete da Reitoria da Unicamp, destacou a importância da apresentação dos reitores na abertura do evento, a valorização dos profissionais com a apresentação dos trabalhos no Ginásio Multidisciplinar e elogiou as homenagens feitas aos funcionários. “Foi fantástico do começo ao fim. O Simtec mostrou que a Unicamp só existe e é uma universidade respeitada e reconhecida no mundo com a participação de todos: funcionários, professores e estudantes”, disse.
 

Marco e Desafio
 
Jose Tadeu Jorge, reitor da Unicamp, elogiou o empenho e a capacidade de toda a equipe que organizou o evento e destacou também a participação dos palestrantes que enriqueceram as atividades.

Tadeu afirmou que a sexta edição do Simtec foi um marco para a universidade, pois deixou claroque a grandeza e o reconhecimento da “Unicamp de Todos os Saberes” foram construídos com o esforço conjunto de docentes, funcionários e estudantes.

“Essa edição do Simtec foi um marco. Até o momento, não houve nada mais representativo. Revelou que a integração das pessoas é que fortaleceu a difusão e a formação do conhecimento na Unicamp” , comentou.

A exposição dos 269 trabalhos e experiências profissionais no Ginásio Multidisciplinar foram destacados por Tadeu. “Os pôsteres retrataram a diversidade e a abrangência das atividades na universidade. O Simtec mostrou que os saberes e o sucesso são fruto da dedicação das pessoas em diversos aspectos”, disse.

Na opinião do reitor, a definição da programação foi também marcante, porque mostrou a abrangência e identificou que há um qualificado programa de gestão pública. “É bom ver que esse espíritosolidifica-see consolida-sea cada ano e deixa a certeza de que vai continuar nas próximas décadas”, disse. “Será fundamental continuar nesse trilho de valorização das pessoas. O sucesso é decorrente dessas valorizações”, afirmou.

O reitor concluiu com o novo desafio que foi lançado ao Simtec para as próximas edições. “O Simtec já é uma referência e deverá ganhar um novo patamar ao tornar-se um evento nacional, reunindo trabalhos de outras universidades, servindo como espaço real de troca de experiências e conhecimento em todo o País”, comentou.

 
 

O coordenador geral do Simtec, Edison Cardoso Lins, anunciou na tarde de quinta-feira (24) que haverá, pela primeira vez, a inclusão dos trabalhos científicos no Digital Object Identifier (DOI), um sistema de identificação persistente de conteúdo de objetos acadêmicos no ambiente digital. Por meio do DOI são atribuídos direitos de propriedade intelectual aos trabalhos científicos.

Conforme Edison Lins, tal medida dará “projeção internacional à produção dos profissionais da Universidade.” O funcionário Gildenir Carolino Santos, especialista em normalização científica e membro da comissão organizadora do Simtec, explica que, com o DOI, será possível, por exemplo, a ampliação internacional dos trabalhos em sistemas de busca na web. Isso acontece, atualmente, com as publicações do Portal de Periódicos da Unicamp.

Há também uma série de outras vantagens com o uso do DOI, como o chamado identificador persistente, que impede que links parem de funcionar quando os recursos para os quais eles apontam são transferidos, renomeados ou deletados. Com o DOI, o usuário pode também se mover com poucos cliques de um artigo para outro por meio das referências.

Ao todo, o Simtec registrou 327 trabalhos inscritos, sendo 272 trabalhos científicos e 55 pôsteres biográficos com a história, na Unicamp, de funcionários aposentados que serão homenageados durante o evento.  Os homenageados serão indicados pelas unidades e órgãos da Universidade. Os autores dos trabalhos científicos também poderão apresentar sua produçãode forma oral ao público do evento na sessão “Seu pôster em 1 minuto”.
 

 

Uma das idealizadoras da pediatria do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), fundadora e presidente do Centro Boldrini, Silvia Regina Brandalise iniciou este segundo dia do VI Simpósio de Profissionais da Unicamp (Simtec) com a palestra sobre sua “trajetória profissional e experiência na Unicamp”.
 
A palestra encerrou com uma notícia sobre um projeto social, ainda recente, dada em primeira mão aos participantes de sua palestra: a criação de um centro de cuidados crônicos para pacientes que sobreviveram ao câncer e hoje estão com 40, 45 anos. “Convidei a Daniela (Fernanda dos Santos Alves, diretora de Enfermagem do HC e membro da organização do Simtec) para assumir este centro. Essa é mais uma conquista e cada avanço como este é um degrau a mais que subimos na vida”.

De acordo com Silvia, ao pensar sobre sua passagem pela Unicamp, o melhor é fazer uma retrospectiva. “O fim foi quando a Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH) me falou ‘a senhora tem que se aposentar’. Mas eu não queria”, conta a pediatra, relembrando a sensação de não pertencer mais à Universidade. “É esquisita e nos obriga a olhar pra trás”, declara. “Ao olhar pra trás pensamos: onde a vida nos levou? Como e por quê? Essa é uma reflexão interessante e necessária.”

Ao fazer a retrospectiva, Silvia relembra sua primeira visita à Unicamp, em 1968. Ao ver o campus, diz ter se deparado com “um matagal com apenas um prédio: a reitoria”.  Dois anos depois, em 1970, iniciou suas atividades na Unicamp, onde desempenhou várias funções, sendo as mais relevantes as de chefe de enfermaria de pediatria, chefe do laboratório de coagulação fibrinólise, responsável pelo serviço de hematologia/oncologia pediátrica, fundadora do Centro Integrado de Pesquisas Onco-Hematológicas da Infância (Cipoi), em 1988, que coordenou até 2013.

Em 1978, dez anos depois de sua primeira visita à Universidade, Silvia Regina Brandalise fundou o Centro Boldrini, que preside de forma voluntária até hoje. O Boldrini introduziu no Brasil o uso de tratamento especializado para pacientes infanto-juvenis, em uma época em que não havia chances de cura para o paciente com câncer.

Atualmente, estão em tratamento no Boldrini cerca de 7 mil pacientes, vindos de várias cidades brasileiras e alguns de países da América Latina. “Nós temos uma capacidade de 77 leitos e hoje estão internados em média de 60 pacientes. No ambulatório, atendemos 110 crianças todos os dias”, explica Silvia. “O importante é que essa atenção é não só durante o tratamento, mas também a reabilitação daqueles que ainda têm sequelas”, enfatiza.

Hoje o Centro Boldrini aceita pacientes encaminhados pelo Hemocentro ou pelo HC, todos com suspeitas de doenças hematológicas ou câncer. De acordo com Silvia, esta parceria com a Unicamp é constante e se dá por meio dos pacientes, dos residentes da pediatria, da hematologia, da radiologia, da física médica e também dos alunos de pós-graduação.

“O Zeferino Vaz, aprovou, em 1981, o primeiro programa de extensão Unicamp- sociedade através do centro Boldrini e acreditou que essa era uma excelente parceria. Fico feliz em corresponder hoje o que ele acreditou há 35 anos”, relata.

Para Silvia Brandalise, não existe mágica para se fazer o bem. Existe o coração e o e desejo do homem, além de sua capacidade e perseverança. Feliz em rever a Unicamp, fazer parte deste Simtec e falar sobre sua trajetória, Silvia Brandalise declara, por experiência própria, que cabe à sociedade mudar o meio em que está inserida. “A sociedade e a Unicamp possuem uma interface. E com essa interface aprimorada, com incentivo da sociedade, conseguimos a mudança através de projetos sociais”. Um destes projetos é o centro para o qual Daniela Fernanda foi convidada a dirigir.

Durante as palestras, a comissão organizadora do Simtec recolhe alimentos não perecíveis, que serão doados a entidade social em Campinas.
 

Carlos Sousa Ramos / AAN

A reunião de cerca de 10 chefs acontecerá na Praça da Paz no dia 25 de setembro

 

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revela hoje mais detalhes sobre a sexta edição do Simpósio de Profissionais (Simtec). Serão anunciado nomes que estarão em debates e exposições em uma programação oficial de quatro dias no campus. O tema do desta edição é:"UNICAMP 50 ANOS - Memórias, experiências e trajetórias profissionais".

O evento tem o objetivo de expor trabalhos e ações institucionais, desenvolvidas pelos funcionários de diversas carreiras da Unicamp durante suas atividades diárias na instituição. Entre alguns das atrações do Simtec está uma mesa-redonda com o atual reitor José Tadeu Jorge e todos os reitores que atuaram na Unicamp. Outro evento confirmado é um debate com Sílvia Regina Brandalise, fundadora e presidente do Centro Boldrini.

Outra novidade que deve movimentar o campus é o Chefs no Campus, evento similar ao Chefs na Praça - que contará com sua 4ª edição em Campinas, no dia 17 de julho.

Mesmo sem fazer uma previsão de público, o jornalista e chef de cozinha Manuel Alves Filho acredita que é a oportunidade para atrair as pessoas para um piquenique animado, uma vez que danças e bandas animarão os presentes.

A reunião de cerca de 10 chefs acontecerá na Praça da Paz no dia 25 de setembro e terá a venda e lançamento do livro “50 memórias, 50 sabores", organizado por Filho que ressalta o foco do livro, “O livro conta receitas de famílias cedidas pela comunidade da Unicamp. Ou seja, o livro inclui receitas das famílias alunos, professores e funcionários.”

Fonte: Correio Popular

 

Nós temos que dar resposta a um país que está em crise. A Universidade é chamada a isso neste momento”, enfatiza o professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp Leandro Karnal sobre o futuro da Universidade, minutos antes de iniciar sua palestra no VI Simtec, nesta terça-feira, no Centro de Convenções da Unicamp. “Temos hoje uma universidade que está entre as melhores do Brasil, está bem cotada considerando milhares de instituições do mundo. Temos os problemas estruturais de Estados num país com desigualdades sociais, com problemas graves, porém tive a oportunidade de dar palestra na Medicina, onde tive a emoção de ver o resultado do vestibular de cotas, tanto da primeira quanto da segunda fase. Isso foi para mim quase um presente, vendo um curso de medicina se abrindo dessa forma à diversidade brasileira”, destaca.
 
O momento vivenciado no encontro com alunos e profissionais da área de saúde, na opinião de Karnal, mostra um lado importante da crise. “Uma das coisas boas da crise, uma das coisas boas da polarização política, talvez uma das raras, é que ela nos obriga a dizer cada vez mais para que serve uma universidade pública voltada ao ensino e à pesquisa, a uma relevância social, que é o papel que desempenhamos nisso tudo. Talvez  o surgimento de tantos inimigos da universidade pública vá nos ajudar a ter consciência de nosso papel fundamental para que eles percam cada vez mais o argumento e fiquem cada vez mais imersos em seu próprio ódio.”

Ética no funcionalismo público

Para Karnal, a ética é fundamental na constituição de um corpo profissional, no que diz respeito à iniciativa pública, a atenção a ela se duplica, principalmente porque os servidores públicos – e ele se inclui – precisam não apenas ser éticos, mas ser éticos em relação ao bem público. “Ao contrário do que diz o senso comum – que o público não é de ninguém –, o que é público é todos. Sendo de todos, o cuidado é dobrado. Então, a ética é fundamental para todos os trabalhadores, do operário até o reitor, porém, para nós, funcionários públicos, todos nós que estamos ligados a uma instituição pública, é duplamente importante”, ressalta.
 

Divulgação científica

Na opinião de Karnal, a academia tem obrigação de divulgar resultados de pesquisas em linguagem acessível ao grande público.  “O público precisa também saber a quantas anda essa ciência que pode vir a beneficiá-lo, na medicina, nas ciências sociais, na filosofia, assim por diante. Nós precisamos falar a linguagem do grande público.” O discurso acessível é importante, segundo Karnal, pela própria natureza da Universidade, que tem como preocupação o ensino, a pesquisa e a extensão. “Nós podemos ser muito herméticos, muito técnicos, científicos na pós-graduação e nos laboratórios, mas não temos este direito ao falarmos com o grande público. Nós precisamos sair dessa espécie de redoma que a universidade muitas vezes nos estimulou. Que nós fazemos parte de uma sociedade, uma sociedade complexa com histórias de injustiças que mais do que nunca precisa da ciência”, reforça.
 
A comissão organizadora do VI Simtec recolhe alimentos para uma entidade social de Campinas na entrada das palestras.
 

Apesar da pouca idade, a Unicamp nasceu e cresceu em tempos de novidades no campo da ciência e da tecnologia, assim como no aprimoramento de pesquisas e debates da relação dessas duas áreas com o ser humano. Em 50 anos, ela se coloca entre as principais instituições de nível superior mundiais e, em muitas áreas, passa a ser referência e mostra que a idade pode significar pouco quando se seleciona os melhores docentes, funcionários e alunos, como expressaram os reitores que se sentaram à mesa de abertura do VI Simtec, nesta segunda-feira (26), no Centro de Convenções da Unicamp. O desenvolvimento rápido, a difusão do conhecimento e o papel de profissionais e alunos em uma história bem-sucedida foram elementos comuns na fala dos reitores que compuseram a mesa. José Tadeu Jorge (gestão atual), Carlos Henrique de Brito Cruz (2005 a 2009), Carlos Vogt (1990 a 1994), José Martins Filho (1994 a 1998), Hermano Tavares (1998 a 2002), e Fernando Costa (2009 a 2013) destacaram momentos marcantes no tempo em que ocuparam o principal cargo da administração Universitária.



O reitor José Tadeu Jorge destaca que a Unicamp se transformou numa universidade de nível internacional em muito pouco tempo, e o Simtec é um dos eventos do segmento de funcionários, que mostra as habilidades com as quais eles ajudam a Universidade a manter a característica de qualidade e se colocar no topo de qualquer ranking e de qualquer análise que possa ser feita do ponto de vista qualitativo.

Dos 50 anos da Universidade, Tadeu Jorge participa de 45, o que, para ele, já explica sua estreita relação com a instituição, além das oportunidades que teve de atuar na gestão. “Sou felizardo porque dos 50 anos da Unicamp, estive aqui em 45 deles, portanto a história toda, de certa forma, me marca como estudante, depois como professor e depois por todas as oportunidades que tive de ter na gestão da Universidade. Há inúmeros episódios que certamente marcam minha vida, que tem estreita relação com a vida da Universidade. Sinto-me parte da comemoração e me sinto representado em boa parte dessas memórias”. Tadeu acrescenta que é bom fazer do conhecimento obtido em algo já ocorrido a análise e as bases para que se possa, durante os próximos 50 anos, ancorar os projetos de qualidade que a Unicamp sempre estará executando.




Tadeu Jorge manifesta o desejo de ver garantida a continuidade de alguns projetos iniciados em suas participações na gestão universitária, como chefe de Gabinete, pró-reitor de Desenvolvimento Universitário e reitor. Entre eles, estão o Programa do Servidor Estudante (ProSeres), importante na graduação e pós-graduação de servidores, a isonomia salarial em sua totalidade, a unificação do regime de trabalho, questões relacionadas ao atendimento no sistema educativo e o conjunto de ações do Grupo Gestor de Benefícios Sociais relacionados a qualidade de vida dos profissionais da Unicamp. “Isso é importante para que as pessoas possam trabalhar com tranquilidade, sabendo que o futuro dessas pessoas e de suas famílias estará garantido, estará tranquilo. Há muitas coisas que têm vínculo com a qualidade e não podem ser esquecidas porque ela precisa ser permanentemente resgatada e avaliada”, ressalta.

Para Costa, o Simtec evoluiu de tal maneira que é um evento hoje muito importante. Ele lembrou do Conpuesp, em que foi possível reunir trabalhos de profissionais das três universidades públicas do Estado de São Paulo. “A Unicamp é uma das mais importantes do Brasil. Uma universidade pública com desenvolvimento do País e só conseguiu chegar neste patamar porque sempre teve preocupação muito importante dos melhores docentes, melhores funcionários e melhores alunos. E ela sempre se preocupou muito em dar alguma qualidade a quem trabalha em todas essas áreas e fornecer perspectivas de treinamento e ascensão profissional. Acho que Simtec sintetiza isso. É um evento organizado pelos funcionários e mostra toda a iniciativa de importância e o que foi alcançado pelos servidores dentro da Universidade”, declara Costa.



“A Universidade é capital para o desenvolvimento do país. A Unicamp é uma das brasileiras que já têm algo a exibir que a torna importante. Isso não foi conquistado pelo esforço de A, B ou C isoladamente. Funcionários docentes e não docentes e também os estudantes foram tratados de maneira a construir uma universidade que é muito importante”, declara o professor Hermano Tavares. Ele acredita que, apesar dos momentos difíceis atravessados não somente pelo País, mas também pela instituição, a Unicamp continuará avançando e terá um futuro melhor para oferecer ao nosso país. “Ele precisa.”



O professor Carlos Vogt acentua que a implantação e as revisões das carreiras de funcionários e pesquisadores sempre foram discutidas pensando na importância que estas atividades têm para o conjunto das atividades de ensino, pesquisa e extensão na Universidade. Um dos idealizadores do curso de jornalismo científico no Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo, ele acrescenta que muitos funcionários envolvidos na divulgação da Universidade têm papel fundamental no prestígio que a Unicamp tem do ponto de vista da cidade, da região e no cenário nacional e internacional.

A importância dos servidores na área de saúde também é ressaltada entre os reitores, principalmente por José Martins Filho. “Sem os funcionários, não atingiríamos nossos objetivos (ensinar, pesquisar e produzir conhecimento). Evidentemente, eles fazem um corpo importante no total da ação da universidade”, avalia. Ex-diretor da Faculdade de Medicina, Martins pontua que o profissional de saúde sabe de sua importância no cuidar, no participar da ação de atendimento da saúde das pessoas. “Não somente para a população brasileira, mas no atendimento à comunidade, como o Centro de Saúde da Comunidade (Cecom), que atende todas as pessoas da Unicamp.”



“A Unicamp é uma das melhores universidades brasileiras, apesar de ser jovem e este é um argumento que sempre usamos para defender a ideia de universidade pública e gratuita no Brasil”, avalia o professor Carlos Henrique de Brito Cruz. Para ele, a Unicamp faz trajetória muito especial baseada no fato de que sua comunidade valoriza muito o mérito, as qualidades acadêmicas e a conexão entre a universidade e a sociedade. “Toda a comunidade é muito importante para o desenvolvimento da Universidade. A iniciativa do Simtec é ótima porque possibilita a discussão de temas importante não somente para a categoria dos funcionários, mas para a Unicamp e o futuro das universidades no Brasil”, acentua. Brito acrescenta que a Unicamp tem, entre seus funcionários, pessoas altamente qualificadas e perfeitamente capazes de obter apoio e financiamento em várias agências de financiamento no Brasil.

Para o coordenador-geral do Simtec e do GGBS, Edison Lins, a participação dos reitores no simpósio marca um reconhecimento ao evento, que é representativo dos funcionários da Unicamp. “Com o tempo, as edições foram consolidando a visão de que os técnicos administrativos também participam deste esforço que toda a Unicamp faz para que sela instituição de ponta, de vanguarda, reconhecida. Nós profissionais participamos desta história, e o Simtec é representativo disso”, pontua.



Para o coordenador-geral da Unicamp, professor Alvaro Crósta, a Unicamp deve sua trajetória de sucesso de 50 anos à atuação dos funcionários. Ele acredita que a instituição não atingiria o status de uma universidade de ponta se não fosse o envolvimento firme de toda a comunidade. “Simtec é uma forma de valorizar e dar o devido crédito àqueles que trabalham no desenvolvimento técnico e científico da Universidade tanto em atividades de apoio como em atividades-fim.”

A coordenadora da programação do Unicamp Ano 50, professora Ítala Maria D’Otavianno afirma que desde que as comemorações dos 50 anos foram planejadas, o VI Simtec foi acolhido como parte das atividades.  “Este evento vem coroar com brilhantismo as edições anteriores. Tinha de fazer parte porque desde a concepção do Simtec ele já nasceu como evento original, criativo e importante para a Universidade. Tem característica especial por congregar s funcionários e trazer para apresentações de trabalhos com muita qualidade científica e originalidade”, declara.




 
 

A ciência se desenvolve a partir de contestações também no campo das humanas, e há sempre alguém interessado em pesquisar riquezas “deixadas nos cantos da vida” que a verdade sobre as origens de certos grupos sociais, movimentos, gêneros musicais reaparece. É assim com a música brasileira. É assim com o samba. Fundamentada em dados reais, a professora Olga von Simson e o grupo Cupinzeiro mostraram na prática parte do patrimônio cultural, muitas vezes escondido, de Campinas e região, quarta-feira, no Centro de Convenções. A atividade encerrou o ciclo de palestras do VI Simtec. E foi com samba de primeira executado pelo Cupinzeiro e uma verdadeira aula sobre a trajetória do gênero no interior paulista que o público e a equipe do evento puderam comemorar a realização de mais uma edição. A palestra contou com a participação do historiador Carlos Roberto Souza, na exibição de imagens relacionadas ao tema.

Túmulo ou memória?

O trabalho de memória sobre o samba paulista que Olga realizou há alguns anos com alunos da Faculdade de Educação, hoje é transmitido por eles a seus alunos em outras instituições de ensino superior onde lecionam e, por meio de rodas de samba e trabalhos acadêmicos, hoje outros jovens podem reconhecer a contribuição de seus ancestrais à cultura brasileira e, especialmente, paulista. “Ao contrário do que disse Vinícius de Morais, São Paulo não é o túmulo da samba. Este Estado é um dos grandes mananciais do samba, porque durante o período da colheita de café, nos séculos 19 e 20, até anos 1930, o número de escravos era muito grande. Como depois de 1950, não se pôde mais trazer escravos diretamente da África, os fazendeiros trouxeram os escravos que estavam sendo liberados do Nordeste.” Com a vinda dos escravos, segundo Olga, o interior paulista teve a riqueza de grande quantidade de “crioulos” (nascidos no Brasil), praticando o samba. “Eles trouxeram a riqueza do samba como patrimônio imaterial muito importante para a região de Campinas”.




Entre os compositores destacados na palestra, estão Adoniran, que nasceu do lado da Unicamp, em Valinhos, e Geraldo Filme, prata do Estado. Além disso,  o samba de roda ainda habita a Fazenda Roseira, reúne o Jongo Dito e revele Urucungos.
De acordo com Olga, o Cupinzeiro é formado por ex-alunos da Unicamp que hoje desenvolvem trabalho de pesquisa importante sobre o samba tradicional. Ela fez a pesquisa baseada no fato de que em sua pesquisa sobre o Carnaval, a maioria dos grandes líderes carnavalescos da cidade de São Paulo tinha nascido no interior. E tinha aprendido a dançar o samba em cidades como Capivari, Piracicaba, Itu, São Roque, Bom Jesus de Pirapora, que é a cidade onde todos se reúnem por conta da festa do Bom Jesus, e várias cidades que valorizam o samba. “Depois que vim para a Unicamp, aproveitei a proximidade dessas cidades para estudar e entender melhor o samba”.




Em Campinas, o samba se concentrou em bairros em que a grande parte da população é formada por negros, como Vila Marieta, Vila Castelo Branco, Ponte Preta, entre outros.

Da umbigada (na língua quimbundo) a Adoniran, Geraldo Filme e tantos outros nomes, Olga e Cupinzeiro fecharam o ciclo com uma riqueza que ficará para a história da edição comemorativa do Simtec nos 50 anos da Unicamp: a cultura brasileira. 

Como dizia o professor Zeferino Vaz, fundador da Universidade Estadual de Campinas: “O principal patrimônio dessa instituição são as pessoas”. Então nada melhor do que comemorar o aniversário da Universidade homenageando quem fez e faz parte da sua história. E foi assim que, por meio do evento “Chefs no Campus”, realizado no Ciclo Básico da Unicamp neste domingo (25), teve início o VI Simpósio de Profissionais da Unicamp (Simtec), parte das comemorações de 50 anos da Unicamp, organizado pelo Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS). Esse foi apenas um bom começo. De segunda a quarta, acontecem várias atividades no Ginásio da Unicamp, com palestras de Silvia Brandalise, diretora do Centro Boldrini, professor Leandro Karnal, professora Olga Rodrigues von Simson e o Grupo Cupinzeiro com palestra musicada. A programação completa está na página do VI Simtec.
Quem esteve presente, no domingo, pôde degustar pratos a preços acessíveis, preparados por 11 dos mais renomados chefes de campinas. O Chefs no Campus também foi palco para o lançamento do livro “50 memórias e 50 sabores – A cozinha ancestral de quem ajudou a construir a Unicamp”, organizado pelo jornalista e chefe de cozinha Manuel Alves Filho. A obra, de caráter colaborativo, reúne 50 receitas de família, cedidas por estudantes, professores e funcionários da universidade e que propõe resgatar memorias afetivas e profissionais de quem ajudou a construir a universidade.
 
“A ideia do livro foi homenagear a Universidade por esses 50 anos por meio do reconhecimento das pessoas que ajudaram a construir essa instituição”, explica Alves Filho. Segundo o jornalista, foram 50 receitas selecionadas entre mais de 300 inscritas que trazem não só a memoria afetiva desses funcionários, mas também um pouco da vivência e da trajetória deles ao longo destes 50 anos.
Armando Comunalle Júnior, coordenador adjunto do GGBS, ressaltou a importância dos funcionários para a Unicamp e falou sobre as participações dos servidores no Simtec, que expõe trabalhos e ações institucionais desenvolvidas pelos integrantes do quadro funcional durante as atividades diárias da instituição. “É um orgulho fazer parte de um evento como este (Simtec). Mas, em especial hoje, gostaria de falar sobre o Chefs no Campus, afinal nos orgulha muito trazer chefs renomados para servir seus pratos para o pessoal”.
Mas não teve só comida boa. Dança, música, malabares e “contação” de história fizeram parte das apresentações culturais, organizadas com o apoio do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) pelo Programa Aluno-Artista.
Para Marina Lange, 20 anos, estudante de Economia na Unicamp, o evento serviu para atingir um público novo e diversificar o cenário universitário que geralmente é encontrado na Unicamp. “Achei muito legal porque tem uma galera totalmente diferente, de mais idade. É bom para a Universidade porque a deixa mais plural”, enfatiza a estudante.
O “chefs no campus” foi dedicado à memória da chef Viviane Moraes, falecida em 3 de setembro. “A Vivi, como a gente chamava, foi uma das chefs convidadas para participar desse evento e que, infelizmente, não pôde estar aqui conosco. Mas a equipe do restaurante que ela comandava está aqui fazendo o que ela mais gostava:  servir as pessoas”, declarou Manoel Alves filho, ao final da abertura.
 
 

Artigo publicado na edição de 16 de julho, do Jornal Correio Popular, destaca os 50 anos da Unicamp e o Simtec. O artigo é de autoria de Edison Lins, coordenador geral do VI Simtec. Confira:

Unicamp 50 anos - A marca dos funcionários

Novamente um ranking internacional confere à Unicamp uma destacada classificação. Uma renomada publicação britânica, a Times Higher Education (THE), dimensionou instituições de ensino superior e divulgou uma relação de instituições da América Latina. Na lista, a Unicamp aparece no segundo lugar entre as 50 melhores universidades latino-americanas. Excelente resultado, conquistado por diversos fatores. Nesse conjunto meritório há a marca dos funcionários da Unicamp, desde a fundação da universidade em 1966. Um quadro que inclui, na história, a formação qualificada obtida na experiência prática do cotidiano da instituição e também profissionais de qualificada formação educacional. Além da qualificada aprendizagem e formação que decorre da experiência, há, no quadro de profissionais da universidade, milhares de graduados e centenas de pós-graduados, incluindo pós-doutorados.

A Unicamp construiu, em 50 anos, um importante patrimônio acadêmico, científico, no atendimento à saúde e na produção cultural. Pesquisas qualificadas, inovadoras e de forte impacto na sociedade brasileira, nas mais diversas áreas do conhecimento, além da formação de quadros qualificados, referenciam a universidade e consolidam a vocação de Campinas como polo de referência científica no País. Seu vestibular é dos mais concorridos. Seu complexo de saúde atende população de extensa área. Todo esse significativo lastro, o respeito e a credibilidade conferidas em decorrência desse conjunto de atividades, constituem-se na sua efetiva defesa dos muitos ataques enfrentados ao longo da ainda breve história, diante da sociedade que a mantém através de recursos públicos.

Uma pequena e significativa amostra da marca dos funcionários, na consolidação dessa instituição brasileira reconhecida internacionalmente, estará no VI Simtec – Simpósio dos Profissionais da Unicamp, evento que acontecerá em setembro, integrado às celebrações do meio século da Unicamp. As unidades de ensino e de pesquisa e diversos órgãos da Unicamp apontaram os funcionários, já aposentados, que têm contribuição destacada na trajetória profissional percorrida em Campinas, Limeira e Piracicaba, cidades onde a universidade atua fortemente. Destaque para as narrativas dos perfis de claro compromisso profissional e de serviço à sociedade. Um justo reconhecimento será conferido. A Unicamp forma com a Universidade de São Paulo, a USP, com a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, a Unesp e mais recentemente com Universidade Virtual do Estado de São Paulo – a Univesp, destinada a oferecer cursos semipresenciais para todo o estado, o importante conjunto de universidades estaduais.

Orgulho para todos os paulistas, a Unicamp, em períodos mais recentes, expandiu fortemente suas atividades, com um novo campus na cidade de Limeira, além de novos cursos em Campinas. Em todas as cidades citadas a universidade cumpre, com a marca dos funcionários, seu papel nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.
É preciso que o governo estadual que, assim como a população paulista, deve ter orgulho das brilhantes instituições citadas, consolide a interlocução com as instituições, através dos canais legitimados pelas comunidades universitárias. Desde o final da década de 1980 a Unicamp, assim como as outras universidades estaduais, conquistaram a autonomia de gestão financeira. Muito se fez nesse cenário. No caso da Unicamp, expansão que inclui a implantação de diversos cursos noturnos. O percentual de repasse do ICMS arrecadado pelo estado para as universidades estaduais, é o mesmo há muitos anos. Precisa ser revisto. Justa bandeira em defesa dessas instituições. Demanda que precisa ser acolhida de forma mais incisiva pelo governo estadual e instâncias legislativas em que tramitam pleitos já expressos de forma tecnicamente qualificadas, pelos reitores, como pelas entidades representativas dos segmentos que compõem a universidade. A marca profissional dos funcionários, importantíssima desde o início da Unicamp corrobora, de forma inequívoca, com a defesa da universidade pública de qualidade e com o que se faz necessário para sua sustentação. E para avançar ainda mais.

por Edison Caroso Lins

Relato de participação de membros da comissão organizadora do Simtec, no III SINTAE – Seminário de Integração dos Técnicos Administrativos em Educação, realizado no Rio de Janeiro, no dia 26 de outubro de 2015, na Universidade Federal do Rio de Janeiro

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No dia 25 de setembro, às 11 horas, na Praça da Paz da Unicamp, no evento Chefs no Campus, o jornalista e chef de cozinha Manuel Alves Filho, funcionário da Assessoria de Comunicação (Ascom), lança o livro 50 memórias, 50 sabores (Editora Unicamp). O lançamento é parte integrante da programação do Simpósio de Profissionais da Unicamp (Simtec), evento organizado pelo Grupo Gestor de Benefícios Socais (GGBS).  

A abertura oficial do Simtec ocorre no dia 26 de setembro, às 18 horas, no Centro de Convenções. Para esta edição, o Simpósio terá como tema central “Unicamp 50 anos - Memórias, experiências e trajetórias profissionais”. Mesas-redondas e palestras também constam na programação do Simtec, que se estenderá até 28 de setembro.

O Portal da Unicamp conversou com o ‘chef’ sobre a publicação

Portal Unicamp - De quem foi a ideia de criar o livro de receitas?
Manuel - A ideia de produzir um livro de receitas culinárias colaborativo, com preparações cedidas pela comunidade universitária surgiu há mais de três anos, durante uma conversa com o Edison Lins, coordenador do Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS). Na oportunidade, não tivemos como executar o projeto. Agora, conseguimos incluir a obra na série especial de livros que a Editora da Unicamp publicará em homenagem aos 50 anos da Universidade. O livro usa a comida para fazer um link entre as memórias gustativas de funcionários, professores e estudantes com as memórias deles como integrantes da comunidade universitária. A obra é uma homenagem àqueles que ajudaram a construir a instituição e transformá-la numa das melhores escolas de ensino superior do mundo.

PU - Que tipos de receitas ele apresentará?
Manuel - As receitas contidas no livro são de família. Ou seja, preparações que passaram de geração para geração e que carregam muitas histórias e afetividades relacionadas às pessoas que as cederam. O livro contém desde receitas bem singelas até algumas muito elaboradas, mas todas muito significativas do ponto de vista do poder que a comida tem de agregar pessoas.

PU - Foi custeada por quem?
Manuel - A obra será editada pela Editora da Unicamp, com apoio do GGBS.

PU - 50 memórias, 50 sabores será comercializado?
Manuel - Sim, o livro será vendido e o preço ainda está por definição.

PU - Ele representa algum tipo de resgate histórico de receitas inéditas ou desconhecidas?
Manuel - O livro terá receitas bem conhecidas da maioria das pessoas, mas outras nem tanto. Vale ressaltar que além da receita, o livro trará um texto com o perfil do cedente e um breve histórico da preparação. Algumas histórias são bem interessantes. Além disso, a obra também é um manifesto em defesa da boa e velha comida caseira, aquela feita pelas nossas avós, que dispensavam aditivos químicos e artificiais.

PU - Você gostaria de deixar algum recado à comunidade?
Manuel - Gostaria de destacar e agradecer o envolvimento da comunidade universitária para a construção do livro. Tivemos muitas colaborações. Infelizmente, muitas ficaram de fora do livro. Entretanto, estamos tentando criar um espaço digital para publicar todas as contribuições que nos foram enviadas. Também gostaria de convidar toda a comunidade da Unicamp e também externa para participar do Chefs no Campus, evento que marcará o lançamento do livro e a abertura do Simtec. Além de poder provar pratos de família preparados por alguns dos melhores chefs da região, o público ainda poderá acompanhar apresentações artísticas e culturais. Penso que será um belo dia de congraçamento entre as pessoas.
 

Texto: Hélio Costa Júnior
Foto: Carlos Bassan

Matéria publicada no Portal da Unicamp: http://www.unicamp.br/unicamp/eventos/2016/06/02/boa-e-velha-comida-caseira-chef-manu-lanca-o-livro-50-memorias-50-sabores-no

O VI SIMTEC realizará uma homenagem com o intuito de reconhecer o mérito de alguns dos funcionários da Universidade que tenham se destacado durante seu período de atuação na UNICAMP. O objetivo é que cada Unidade/Órgão, indique o funcionário que se destacou. 

Critérios de escolha:
1) Ser funcionário UNICAMP aposentado da Carreira Técnico-Administrativa (PAEPE), não podendo estar na ativa, pode ser “In Memoriam”, e
2) Ter deixado contribuição relevante para a sua Área, Unidade/Órgão ou para a UNICAMP.

Metodologia
1) A Unidade/Órgão terá autonomia para fazer a indicação do seu funcionário, respeitando-se os critérios de escolha;
2) A indicação do funcionário deverá vir acompanhada de uma descrição sucinta (texto de no máximo 100 palavras) acerca do embasamento da escolha.

Observações
A Unidade/Órgão poderá, excepcionalmente, indicar mais de um funcionário, colocando-os em ordem de prioridade, desde que apresente justificativa sólida, a ser avaliada pela Comissão Organizadora do VI SIMTEC;
As Unidades/Órgãos que não possuírem funcionários aposentados até a data de envio deste Ofício ou que não atendam os critérios de escolha estarão isentas da indicação.

IMPORTANTE:
O VI Simtec enviou carta personalizada para os diretores de cada unidade/órgão da universidade. O prazo limite para envio das indicações é 1 de julho de 2016, por meio de ofício, dirigido ao GGBS, aos cuiidados do Sr. Edison Lins (coordenador geral do VI Simtec).

 

 

Os dez especialistas em gastronomia que vão participar do Chefs no Campus na Praça da Paz da Unicamp, no dia 25 de setembro, reuniram-se nesta segunda-feira (01/08), com representantes do Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS) e integrantes da Prefeitura do Campus.
 
O evento abrirá o VI Simpósio de Profissionais da Unicamp (Simtec), integrando as comemorações de 50 anos da universidade. O jornalista Manuel Alves Filho, um dos organizadores do Chefs no Campus, apresentou como será a infraestrutura e destacou as regras internas da universidade a serem respeitadas, entre as quais a norma que proíbe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas no Campus.

Além do debate sobre a oferta de um cardápio variado a baixo custo, os chefs conheceram também a Praça da Paz e como deverão instalar as barracas para o evento. Novos detalhes serão definidos em outra reunião nos próximos dias.
 

Edison Lins, coordenador-geral do Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS), agradeceu a participação dos chefs no VI Simtec e disse que "um dos objetivos deste evento é de atrair a comunidade de Campinas para o ambiente do Campus, para participar das comemorações de 50 anos da Universidade".
 
O Chefs no Campus vai ocorrer junto com o lançamento do livro “50 Receitas, 50 Memórias”, que reúne pratos de família selecionados entre os funcionários da Universidade. Durante a exposição e venda de pratos especiais, haverá apresentação cultural no teatro de arena da praça.

O VI Simtec terá continuidade nos dias 26, 27 e 28 de setembro com palestras e mesas redondas, apresentações culturais, minicursos e exposição de trabalhos de técnicos e acadêmicos realizados por funcionários. Entre os palestrantes estarão Silvia Brandalise (fundadora e presidente do Centro Boldrini), Leandro Karnal (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas), Olga von Simson (Faculdade de Educação) e mesa de debate com os reitores.

(sujeita a alterações)

10h00 - Praça do Ciclo Básico

Chefs na Praça e Lançamento do livro: “50 memórias, 50 sabores – A cozinha ancestral de quem ajudou a construir a Unicamp” 
Edison Lins, Profa. Ítala M. L. D'Ottaviano; Manuel Alves Filho (organizador do livro) e convidados

Tarde de autógrafos com o jornalista e chef Manuel Alves Filho, organizador do livro.

Apresentações culturais - apoio SAE Ação Cultural.

(sujeita a alterações)

18h00 - Auditório I Centro de Convenções  

   

• Abertura do VI SIMTEC (apresentação cultural: Bossa Nova instrumental – Leylson Carvalho)
  Mesa de abertura: Magnífico reitor Prof. Jose Tadeu Jorge, Edison Lins, autoridades e convidados.
  Execução do Hino Nacional com a cantora lírica Ruxelli Motta Bergamaschi – CIDDIC/Unicamp e a pianista Angela Seiler

• Mesa “UNICAMP 50 anos – Memórias, experiências e trajetórias profissionais”.
  
  
  
  
  com participação dos ex-reitores Carlos Alberto Vogt; José Martins Filho; Hermano de Medeiros Ferreira Tavares; Carlos Henrique de Brito Cruz; Fernando Ferreira Costa e do atual reitor José Tadeu Jorge
  
  Coordenador da mesa: Edison Lins – Coordenador do GGBS
  
   
• Homenagem aos ex-reitores
  
   
• Coquetel

(sujeita a alterações)

8h30 - Ginásio Multidisciplinar da Unicamp
        

• Credenciamento

 

9h - Auditório III - Centro de Convenções

• Abertura – Edison Lins
   
• Palestra: Trajetória profissional e experiência na UNICAMP
  Drª Silvia Regina Brandalise (Fundadora e presidente do Centro Boldrini)
  Coordenadora da mesa: Daniela Fernanda dos Santos Alves (Diretoria Enfermagem-HC)

 

 

10h – Intervalo para o café
 

10h40 - Ginásio Multidisciplinar

• Solenidade de abertura da sessão de pôsteres
   

10h50 às 12h00 - Ginásio Multidisciplinar

• Visitação aos pôsteres com a presença dos autores
   

11h00 - Ginásio Multidisciplinar

• Seu pôster em “1 minuto”
  Planilha das apresentações “pôster em 1 minuto” do VI SIMTEC

 

13h30 - Auditório III - Centro de Convenções

• Palestra: UNICAMP 50 anos em cinco ideias: Repassar a história e despertar desafios críticos para o futuro
  Prof. Leandro Karnal (IFCH/Unicamp)
  
  
  
  Coordenador da mesa: Gildenir Carolino Santos (SBU/BC)

14h - Ginásio Multidisciplinar

• Recepção dos funcionários homenageados pela Comissão Organizadora do VI SIMTEC e visitação aos Pôsteres Biográficos (atividade paralela)
   

15h - Auditório III - Centro de Convenções

• Homenagem aos funcionários aposentados indicados pelas unidades e órgãos 
• Apresentação do “Coral Unicamp Zíper na boca”
  Regência: Maestrina Vivian Nogueira – CIDDIC/UNICAMP

(sujeita a alterações)

8h50 - Auditório III - Centro de Convenções

• Abertura

    
9h 

• Mesa redonda: Diretoria Acadêmica-DAC História, Presente e Futuro. 
  
  Convidados:  Antônio Faggiani  funcionário emérito e ex-coordenador - DAC  e Orlando Furlan coordenador-DAC e integrante do GT-SIMTEC
   
  
     
  
  Coordenador da mesa: Rodrigo Gonçalves Silvestre (FT-Limeira)
   

10h - Intervalo para café
 

10h20 - Auditórios I,  II e III - Centro de Convenções

• Apresentação oral dos pôsteres em exposição
  12 pôsteres selecionados pela Comissão Científica (quatro trabalhos por auditório)
  Planilha das apresentações orais do VI SIMTEC

 

11h - Ginásio Multidisciplinar

• Seu pôster em “1 minuto”
  Planilha das apresentações “pôster em 1 minuto” do VI SIMTEC

 

11h30 às 12h30 - Ginásio Multidisciplinar

• Visitação aos pôsteres com a presença dos autores

              

13h45 - Auditório I, II e III - Centro de Convenções 

• Apresentação oral dos pôsteres em exposição
  12 pôsteres selecionados pela Comissão Científica (quatro trabalhos por auditório)
  Planilha das apresentações orais do VI SIMTEC

 

15h00 - Centro de Convenções - Auditório I

• Palestra: A memória e seus diferentes aspectos. O Samba do interior do Estado de São Paulo.
  Profª  Olga von Simson com intervenção artística do “Grupo Cupinzeiro”
  
  
  
  
  Pesquisa Iconográfica: Carlos Roberto Pereira de Souza
  
  Coordenadora da mesa: Vera Regina de Toledo Camargo (Labjor)

 

16h30 - Auditório III - Centro de Convenções 

• Encerramento 
  Encontro da comissão organizadora do VI SIMTEC e apoiadores.

 

* O Ginásio estará aberto nos dias 27 e 28/09 das 9h00 às 16h00 para visitação do público com exposição dos pôsteres e atividades artísticas e culturais.

 

Dia 27/09 – 3ª. Feira 

• 8h45 às 11h30
  Atendimento de massagem facial – 10 atendimentos simultâneos, realizados nas macas
  Sessão de massagem facial com duração de 15 minutos aproximadamente, realizadas por alunos do curso Técnico em Estéticam supervisionados por docente da área. 
   
• 15h às 16h
  Oficina: A arte de bem receber.
  20 vagas
  Atividade teórico-prática sobre receber convidado e preparar a mesa com dobras criativas em guardanapos.  
   

Dia 28/09 – 4ª. Feira

• 8h45 às 11h30
  Atendimento de massagem nas costas – 10 atendimentos simultâneos, realizadas nas macas. 
  Sessão de massagem nas costas com duração de 15 minutos aproximadamente, realizadas por alunos do curso Técnico em Massoterapia, supervisionados por docente da área.  
   
• 15h às 16h
  Oficina: A arte de bem receber.  
  20 vagas 
  Atividade teórico-prática sobre receber convidados e preparar o serviço com dobras criativas de guardanapos.  

 

Os interessados em participar das atividades devem procurar o pessoal do Senac no Ginásio da Unicamp, próximo ao local onde ficarão expostos os pôsteres dos trabalhos.

 

ATENÇÃO

Para gerar seu certificado de participação no(s) minicurso(s), acesse sua área restrita.